desvendar a mente humana é um dos meus maiores desafios voçe ira aprender e entrar na mente descobrir as causas que atormentam as pessoas e como indentifica-las talvez algum familiar seu deve estar passando por problemas psicologicos ou psicossomaticos
21 de ago. de 2011
Estereótipos & Controle de Estímulos
O estereótipo é a base de preconceitos, tanto favoráveis quanto desfavoráveis.
P.e., diz-se que "Japoneses são mais inteligentes que outros povos". Esse é um preconceito comum, favorável à classe "japoneses", baseado no estereótipo do japonês estudioso e bom de Matemática (essa imagem, ou melhor, conceito, é válido para alguns e mesmo muitos casos).
O estereótipo surge quando esse modelo em tese frequente é generalizável para todos os casos de ocorrência.
O tipo "japonês estudioso" é comum, por questões culturais.
Se torna estereótipo quando se presume que a regra é universal,
sem discriminar variações particulares
Com isso quero dizer que todo estereótipo tem um fundo de verdade (até ocorre em alguns ou muitos casos).
Mas ele é necessariamente falho porque justamente não enxergar o casuísmo, i.e., ocorrências singulares, fazendo assim uma generalização indevida, ilógica. Uma pessoa que opera muito com estereótipo sofre de uma espécie de hipermetropia intelectual: ela só enxerga/compreende as coisas superficialmente, de longe, mas não discrimina pequenas detalhes que são importantes.
O estereótipo é um conhecimento equivocado sobre as contingências, explicável por uma ou mais falhas de Controle de Estímulos.
Criar um estereótipo é trabalhar com clichês, mais ou menos como um designer de interface atua para criar um ícone. P.e., a imagem ao lado é adequada para designar, numa interface, uma lixeira. Dizemos que ela é um clichê válido, ou um estereótipo bem (pela maioria das pessoas).
Ou seja, o estereótipo pode ser útil no sentido de economia de raciocínio. Não precisamos pensar muito quando pensamos estereotipicamente, o que em algumas condições que exigem rapidez pode ser salutar.
Voltando ao exemplo: você bate o olho e diz: "É uma lixeira". Da mesma forma, você vê um japonês e presume: "Ele deve ser inteligente" (O que está correto para muitos casos, mas não para todos).
Raciocinar por estereótipos, portanto, é como se ater a ícones, achando que eles expressam um conceito fiel às contingências. Ora, sabemos que nem toda lixeira do mundo real é parecida com essa aí de cima, não é mesmo?
Nenhum comentário:
Postar um comentário